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Biografias |
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RIELLINHO (Osvaldo Rielli).
Comp. instr. São Paulo SP 18/5/1917-. Filho de José Rielli e irmão do maestro Emílio Rielli, desde menino estudou música e piano com o pai e depois com o irmão, aperfeiçoando-se em conservatório. Aos 12 anos já se apresentava como acordeonista, pianista e organista na Congregação Mariana do Pari, em São Paulo. Iniciou-se como profissional em 1935, na Rádio Educadora Paulista, participando de seu conjunto regional e também da Orquestra Típica del Plata, tocando bandônio. Em 1937 foi bandonista da Orquestra Típica Rielli, na Rádio Piratininga, e no ano seguinte na Rádio Cruzeiro do Sul, ao lado do pai, formando um dueto de acordeão. Passou depois a atuar na Rádio Tupi, no programa de Genésio Arruda. Na Rádio Bandeirantes, em 1939, foi contratado para apresentar o programa sertanejo Brasil Caboclo, ao lado de Capitão Barduíno, entre outros. Estreou em disco na Columbia, em 1943, com o rasqueado Mato Grosso (com Nhô Pai) e a valsa Ruth (José Gueli). Em 1945 gravou na Continental o choro Papagaio no galinheiro, a valsa Andorinhas de Campinas e Araponga (todas de sua autoria). Na Victor, gravou, em 1946, como solista, a valsa Sob o luar do Rio de Janeiro (de sua autoria) e a rancheira Casamento da Rosinha (com Raul Torres). Excursionou com Nhô Pai, Nhô Fio e Rondinelli pelo interior de São Paulo e Mato Grosso, fazendo sucesso com o rasqueado Casinha de carandá (com as Irmãs Correia), Araponga e a polca Cidade morena (com Nhô Pai). Fez parte do quarteto sertanejo das Emissoras Associadas, de São Paulo, juntamente com Nhô Pai, Laureano e Mariano. Na Rádio Cruzeiro do Sul, formou o Trio Sertanejo, com Serrinha e Mariano, sendo este último mais tarde substituído por Caboclinho. Em 1954, Caboclinho e Serrinha gravaram na Continental o tango brejeiro Abandonado (com Serrinha). Com a morte de Caboclinho, Zé do Rancho entrou em seu lugar, e o trio passou para a Rádio Tupi, atuando na novela sertaneja Rosinha do sertão. Aposentando-se Serrinha, entrou para o trio Mariazinha Vieira. O novo trio gravou vários sucessos como: a toada Meu cantinho de amor (com Zé do Rancho) e a moda gaúcha Querência querida (com Mariazinha). Em 1956 participou no filme O sobrado, de Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes. Tem inúmeras composições gravadas, entre as quais: Tempo de infância, valsa (1949), gravada por Mariano e Cobrinha, na Continental; Macaco na brasa, chorinho (1951), gravado por ele na Continental; Flor serrana, rancheira, de parceria com Juvenal Fernandes; Larga a brasa, arrasta-pé; Lindóia querida, marcha-rancho, de parceria com Bernardino Pereira Filho. Viajou pela Europa, E.U.A., Oriente Médio e Argentina, onde atuou no Tabaris, ao lado de grandes bandonistas. Atuou também em emissoras de rádio na Bolívia e Paraguai. Foi diretor da academia de acordeão Riellinho Studius, em São Paulo. Abandonou a carreira musical em 1985.
Enciclopédia da Música Brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo, Art Ed., 1977. 3p.
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira.
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