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Biografias

Carlos Cachaça

Carlos Moreira de Castro, o Carlos Cachaça (1902-1999) foi aquele tipo de sambista que inspirou Noel Rosa a cantar o privilégio do samba que não se aprende no colégio. Outro privilégio: era mangueirense de nascença, quase tão antigo no morro quanto as anacardiáceas que por lá vicejavam. Nasceu numa das casas que a Central do Brasil emprestava aos ferroviários. Brigado com o pai, funcionário dos trens, foi criado por um padrinho influente, o português Tomás Martins, que controlava o morro, mas não se livraria do destino ferroviário. Trabalhou na Central até aposentar-se. Freqüentador das tias festeiras da Praça Onze, em cujos terreiros lamentava o samba, Cachaça ganhou o apelido por preferir a branquinha às cervejas pretas barrigudas de casco achampanhado que pontificavam nas cervejarias e bares do operariado e da malandragem dos arredores.  
Sua primeira música, "Não me deixaste ir ao samba" é do início da década de 20 e fala das querelas do morro para onde Elói Antero Dias, o Mano Elói, levou o pagode, inicialmente na casa da Tia Fé. A Mangueira tinha sete blocos rivais, entre eles o da Tia Fé e o dos Arengueiros, como diz o nome, o mais encrenqueiro, freqüentado por Cachaça e seu parceiro, Agenor de Oliveira, o Cartola. Unificada, em 1928, a Estação Primeira de Mangueira foi campeã quatro anos depois já com um samba da lavra da dupla, "Pudesse meu ideal". No ano seguinte, "Homenagem" inauguraria a utilização de temas históricos nos sambas-enredo. Até então restrita à escola, a parceria incluindo José Gonçalves, o Zé da Zilda, apareceria no rádio pela primeira vez em 1937, na voz da cantora Aracy de Almeida com "Não quero mais". O título ganharia um apêndice, consagrando-se em gravações posteriores como a de Paulinho da Viola como "Não quero mais amar a ninguém". A faixa selecionada aqui foi gravada pelo próprio Cachaça no disco "Clementina de Jesus - convidado especial: Carlos Cachaça", de 1975. Do mesmo LP é "Lacrimário".  
Todas as demais faixas são do único Lp solo de Cachaça, de 1974, produção do mago Pelão (o mesmo de históricos discos com Cartola, Nelson Cavaquinho e Adoniran Barbosa).nele está incluído outro samba histórico, "Quem me vê sorrindo", que o parceiro Cartola registrou a bordo do navio Uruguai no célebre disco a música brasileira de raiz, realizado para a Columbia americana pelo maestro Leopold Stowsky em 1940. Há ainda outras parcerias com Cartola, como a cética "Todo amor"("mas depois/é uma taça incolor/que só contém amargor") e a consagradora "Alvorada", com uma segunda parte escrita pelo poeta Hermínio Bello de Carvalho. Num desempenho surpreendente, Cachaça introduz o belíssimo samba contando-lhe a história, enquanto vai entrando a percussão, e depois faz uma declamação da letra antes do desembarque do ritmo definitivo. Acompanhado por cobras-criadas como Raul de Barros (trombone), Copinha (flauta), Canhoto (cavaquinho), Meira (violão), Waldir (7 cordas), Marçal, Eliseu, Gilson e Jorginho (ritmo), Cachaça destila ainda outras pérolas de seu lirismo desiludido. "As flores e os espinhos"(Quando as flores murcharem/eu quero ver você/beijar espinhos"), "Juramento falso"(depois que entreguei/o meu coração/tão crente na jura/a mesma criatura/jurou não ter jurado") e "Amor de carnaval"("é alimentado com sorrisos/barulhos de guizos/e valor não tem") consagram este bardo intuitivo, um dos artífices do samba como principal gênero musical do país.  
(Tárik de Souza)  
* Biografia compilada do encarte da Enciclopédia Musical Brasileira distribuído pela Warner Music Brasil Ltda.  
 
O texto acima não representa a biografia completa do artista, mas sim, partes importantes de sua vida e carreira. 

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