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Sambas Clássicos e Marchinhas Eternas

Sambas clássicos e marchinhas eternas  
 
É o que contêm os CDs da BMG e os novos volumes da história do carnaval da Revivendo  
RUY CASTRO  
Especial  
 
Os três ótimos CDs recém-lançados, com repertório selecionado pelo dedicado pesquisador paulistano Egidio Grandinetti Jr., sob o título geral de Bloco na Rua, são: As Grandes Marchinhas de Carnaval, com material dos anos 30 a 50; A Era de Ouro do Carnaval de Salão, com alguns sambas clássicos e mais marchinhas; e o surpreendente O Cacique de Ramos, gravações de estúdio do bloco carioca que, nos anos 60, levava à rua milhares de figurantes cantando seus próprios sambas. Juntos, esses CDs representam quatro décadas do carnaval carioca e demonstram a indestrutibilidade da festa - quando já não se faziam mais marchinhas "como antigamente", vinham (e vêm até hoje, cada vez mais) os blocos, com sua música e sua animação. O carnaval muda (como sempre mudou, nos últimos 200 anos), mas será sempre o mesmo carnaval.  
 
O primeiro CD, o das marchinhas, traz alguns dos inevitáveis clássicos: Taí, com Carmen Miranda, O Teu Cabelo Não Nega, com Castro Barbosa, Linda Morena, com Mario Reis e Lamartine Babo, A Jardineira, com Orlando Silva, e outras dez, entre as quais aquela que é uma das três ou quatro maiores marchinhas de todos os tempos, Ala-la-ô (de Haroldo Lobo e Nássara), com Carlos Galhardo - grande sucesso do carnaval de 1940 e trilha sonora ideal para os milhares de fantasiados de Osama Bin Laden no carnaval de 2002. Mas, de novo, essas mesmas marchinhas? - perguntará você, talvez até farto de cantá-las nos bailes. Sim, e por que não? (Nem essas matrizes estão dando sopa em CDs por aí.) Pois talvez seja a hora de, refreando a empolgação de querer cantar junto, finalmente ouvir com atenção essas extraordinárias gravações - pela generosidade dos arranjos, pela competência de cantores como Carmen, Orlando, Galhardo, Aracy, Mario Reis, e pela euforia ritmica que elas despertam. (Única restrição: por que quatro faixas com Nelson Gonçalves - ele, que nunca foi exatamente um cantor carnavalesco? - e nenhuma com Almirante ou Chico Alves? ) Repertório perfeito é o do CD do carnaval de salão, com obras-primas como Fica Doido Varrido (de Benedito Lacerda e Eratóstenes Frazão), com Silvio Caldas, Pierrot Apaixonado (de Noel Rosa), com Joel e Gaúcho, e a possante graça de Nega Maluca (de Ewaldo Ruy e Fernando Lobo), com Linda Batista.  
 
Ninguém se emociona em ouvir essas gravações e saber que, ali, elas estavam sendo cantadas pela primeira vez? Eu me emociono. Ou ao constatar mais uma vez, com Abre a Janela e Meu Consolo é Você, que, quando Orlando Silva abria a boca, não tinha para mais ninguém? Ou que Haroldo Lobo, autor de Um Falso Amor e Pra Seu Governo, ambas com Gilberto Milfont, e Pescador, com os Quatro Azes e Um Coringa (apenas entre as que estão nesse disco), foi um dos maiores compositores do carnaval?  
 
E o que dizer do CD do Cacique de Ramos? São 16 faixas gravadas em 1964 e 1965, apogeu do bloco, mostrando sambas feitas para muitos carnavais. Seus autores - Arno Jardim, Edel Ferreira Lima, Mendes, Chiquita, Cezário, vários outros sem sobrenome - não constam de nenhuma enciclopédia da música popular, assim como seu cantor Adilson Brasil, que dá um show de competência durante quase todo o disco. E que fim levaram jóias como Cara de Pau, Água na Boca, Tudo de Bom, Atabaque no Samba, Chô-Chô e as outras? Algum samba-enredo dos últimos anos (mesmo assinado por tantos autores que, juntos, não cabem num elevador) chega-lhes aos pés? E quem supera o Cacique no quesito bateria e empolgação? Grande idéia de Grandinetti, de exumar esse disco gravado há quase 40 anos. Ele é só uma amostra do que a Victor (digo, a BMG) deve ter em estoque.  
 
Felizmente, o que as grandes gravadoras não fazem, um pequeno selo tem feito, e há muito tempo: a brava Revivendo, de Curitiba, tocada a muque por Leon Barg. Depois de algum tempo recuperando-se da crise que abalou a indústria do disco, Barg retoma sua incrível série de CDs Carnaval, Sua História, Sua Glória, lançando de uma só vez os volumes 20, 21 e 22 da coleção. Para quem começou a comprá-los a partir do volume 1, já são agora cerca de 470 gravações de sambas e marchas do passado (e quem não comprou os CDs anteriores ainda pode fazê-lo, porque eles continuam em catálogo). É uma verdadeira enciclopédia sonora do carnaval. Barg se vale de sua fabulosa coleção de 78s, lançados originalmente por gravadoras que vão da pioneira Odeon à hoje esquecida Mocambo, passando por todas as grandes, entre as quais a Victor, e produz antologias que elas não fariam nem se soubessem.  
 
Veja bem, estas não são antologias de "grandes sucessos" do carnaval. Ao contrário: Barg tem um especial carinho pelos sambas e marchas que não foram sucesso (e que, se não fosse por ele, ficariam sepultadas para sempre). Às vezes, ele assusta o ouvinte mais incauto, porque tem o hábito de começar cada disco por uma gravação pré-histórica, tipo 1921 ou 1922, com anúncio da Casa Edison e tudo. Mas, já a partir da segunda faixa, entra-se em território mais conhecido, com um ou outro clássico - Lig, Lig, Lig, Lé, com Castro Barbosa, Favela Querida, com Orlando Silva, Confete, com Francisco Alves, Pedreiro Waldemar, com Blecaute, A Hora é Boa, com o Bando da Lua, Fala Mangueira, com Ângela Maria, Cabeleira do Zezé, com Jorge Goulart --, entre dezenas de jóias obscuras ou perdidas. A capacidade de observação, de crítica e de sátira de tantos compositores de carnaval (e que, às vezes, só compunham em função da festa, ficando quietos pelo resto do ano) deve nos dizer alguma coisa quanto ao temperamento e a têmpera do povo brasileiro.  
 
Ouvir atentamente esses discos tão pouco óbvios deveria ser uma obrigação dos mestrandos e doutorandos que, de algum tempo para cá, passaram a se debruçar sobre a música popular brasileira.  
 
Esses mesmos estudiosos teriam também um prato cheio ao ouvir o delicioso Mario Lago - 90 Anos, outra coletânea da Revivendo, dedicada ao grande brasileiro e carioca Mario Lago, cuja carreira como letrista e compositor só não é tão percebida hoje porque foi sufocada pela que ele passou a ter como ator. Mas, quando se vê que seu nome está associado a coisas imortais, como Número Um (em parceria com Benedito Lacerda), Covardia e Ai, Que Saudades da Amélia (com Ataulfo Alves), Aurora (com Roberto Roberti) e Fracasso (com ele mesmo) - apenas entre as que estão no disco -, é de se perguntar a que alturas não teria chegado se tivesse se dedicado somente à música. (E olhe que esta antologia deixou de fora Nada Além, que ele fez com Custódio Mesquita, Atire a Primeira Pedra, com Ataulfo, e Dá-me Tuas Mãos, com Roberto Martins!) Mas não há o que reclamar: como compositor, Mario teve os melhores cantores de seu tempo para lançar-lhe as músicas - Carmen, Orlando, Galhardo, Silvio, Almirante, Chico Alves, Mario Reis, Luiz Barbosa, Aurora Miranda, Gilberto Alves, Nuno Roland, os Anjos do Inferno, muitos mais - e eles estão todos aqui, nas gravações originais.  
 
De pelo menos 1935 a 1946, Mario Lago foi, em música popular, um cronista da alma brasileira - e, se ainda há alguma feminista enfezada por sua letra em Amélia, precisa ouvir outras que estão nesse disco. Muito antes de Amélia, ele, como um bom brasileiro de seu tempo, já era danadinho.  


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